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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A idade dos dez anos é lixada.

Quem começou este confronto de desentendimentos foi o fracasso do meu coração, esse que foi incapaz de conviver com o sufoco que nos impedia de viver. Esse silêncio que sempre mexeu contigo, que me arrepiava, sempre que percebia que estava perante o início, que mais tardio, seria o motivo do fim de todas estas vidas que inventámos, mesmo sabendo que iria custar a tantos bons corações. Cada ausência tua era a estratégia que usavas para te aproximares, mas nem assim cá conseguiste chegar. Destinaste a usufruir do que nos deram, mesmo que por vezes não sejas o correcto que eu mereço, ou que fugas do absurdo que eu espero para crescer. Sei que mais tarde, me irás compensar por tudo o que de errado cruzaste no meu caminho, que desde sempre foi bem ponderado até tu decidires mudar-lhe o destino. Destinei a minha vida, tenho quem escolhi. Ao que parece, a selecção foi rigorosa, deixando-te a ti de parte. Não serás a melhor, e a justificação, essa também tu ambicionas ter. Mas ao contrário de ti, eu tenho alguém que demonstrou actos e que reconheceu quem eu era. Não são três dias que nos dão a conhecer uma melhor amiga. Tenho alguém que é a melhor, mesmo que por curtos anos nem uma palavra tenhamos trocado. Deste sempre foste a melhor e a mais próxima de todos os tempos.